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terça-feira, 31 de maio de 2011

BULLYING

Bullying não é nada disso!
Além de banalizar o conceito, o que mais conseguimos ao abusar desse termo? Alarmar os pais
Há muita gente que não aguenta mais ouvir falar de bullying. O assunto é tema de reportagens nos jornais diários de todos os tipos, nas revistas semanais, nas prateleiras das livrarias, nas bancas de revistas, na internet etc.
Já conseguimos esvaziar o sentido dessa palavra e seu conceito de tanto que a usamos e de tanto fazer associações indevidas com o termo.
Basta um pequeno drama ou uma grande tragédia acontecer, envolvendo jovens, que não demora a aparecer a palavra mágica. Agora, ela serve para quase tudo.
Além de banalizar o conceito, o que mais conseguimos com o abuso que temos feito dele? Alarmar os pais com filhos de todas as idades.
Agora, a preocupação número um deles é evitar que o filho sofra o tal bullying. O filho de quatro anos chega em casa com marca de mordida de um colega? Os pais já pensam em bullying. A filha reclama de uma colega dizendo que sempre tem de ceder seu brinquedo, ou o filho diz que tem medo de apanhar de um colega de classe? Os pais pensam a mesma coisa.
Alguns deram, por exemplo, de reclamar que a escola que o filho frequenta tem, no mesmo espaço, estudantes de todas as idades e dos vários ciclos escolares.
Então agora vamos passar a considerar perniciosa a convivência entre os mais jovens porque há diferença de idade entre eles? Decididamente, isso não é uma boa coisa.
As crianças e os jovens aprendem muito, muito mesmo, com o convívio com seus pares mais novos e mais velhos. Ter acesso a alguns segredos da vida adulta pelas palavras de outra criança ou de um adolescente, por exemplo, é muito mais sadio e interessante do que por um adulto. Um exemplo? A sexualidade.
Outro dia ouvi um diálogo maravilhoso entre uma criança de uns dez anos e um adolescente de quase 16. O assunto era namoro. Em um grupo, os mais velhos comentavam suas façanhas beijoqueiras com garotas. A criança "pelo que entendi, ele era irmão de um dos mais velhos" passou a participar da conversa querendo saber detalhes do que ele chamou de beijo de língua e ameaçou começar a também contar suas vantagens.
Logo a turma adolescente reagiu, e um deles falou que ele era muito criança para entrar no assunto. E um outro disse, sem mais nem menos: “Agora você está na idade de ouvir essas coisas e não de fazer, está entendido?”. O menor calou-se e ficou prestando a maior atenção à conversa dos maiores, sem intervir.
Imaginei a cena se tivesse acontecido com o garoto de dez anos e adultos. Não seria nada difícil que eles dessem atenção ao menino, que quisessem saber e fornecer detalhes a respeito das intimidades que podem acontecer num encontro entre duas pessoas. Muito melhor assim do jeito que foi, não é verdade? Com a maior simplicidade, o garoto foi colocado em seu lugar de criança e nem se importou com isso, mas, mesmo assim, pôde participar como observador da conversa dos mais velhos.
Conflitos, pequenas brigas, disputas constantes acontecem entre crianças e jovens? Claro. Sempre aconteceram e sempre acontecerão. Mas esses fatos, na proporção em que costumam acontecer, não podem ser nomeados como bullying. Fazer isso é banalizar o tema, que é sério. Aliás, isso tudo acontece sem ultrapassar os limites das relações civilizadas se há adultos por perto. Essa é nossa questão de sempre, por falar nisso.
O verdadeiro bullying só acontece em situações em que os mais novos se encontram por conta própria, sem a companhia e a tutela de adultos, sem ainda ter condições para tal.
Caro leitor: se você tem filhos, não os prive da companhia de colegas diferentes no comportamento, na idade etc.
Esses relacionamentos, mesmo conflituosos, são verdadeiras lições de vida para eles que, assim, aprendem a criar mecanismos de defesa, a avaliar riscos e, principalmente, a reconhecer as situações em que precisam pedir ajuda.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de ”Como Educar Meu Filho?” (Publifolha)
Fonte: Folha de S.Paulo (10 de maio de 2011)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

BLOG DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - ARAÇATUBA

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia do Trabalhador será comemorado com atividades


 Em comemoração ao Dia do Trabalhador, o Sest (Serviço Social do Transporte) /Senat ( Serviço Nacional de Aprendizagem do Trabalhador), realizará no dia domingo (2) o evento “Lazer com Arte”. Durante o dia acontecerão oficinas de arte, recreação, exposições, apresentações artísticas entre outras atividades. O evento acontece na sede do Sest/Senat, das 8h às 14h.

A EMEB Fausto Perri participará com a apresentação de um teatro infantil, apresentado pelas crianças da 4ª série do Ensino Fundamental. A peça teatral “A festa do trabalhador” é uma adaptação do texto “A festa no Céu”, e contará com a participação de 26 alunos. A preparação da peça e o ensaio dos alunos ficaram por conta da professora Magda Márcia Baggio Savian.

O "Lazer com Arte" tem sua programação adaptada por cada Unidade Sest/Senat, para, desta forma, atender às expectativas da comunidade. A programação de Araçatuba conta com torneios esportivos, Copa Sest/Senat de futebol society, vôlei adaptado, basquete, karatê, truco, dama, lazer e recreação infantil, oficinas de beleza: corte de cabelos, maquiagem, manicure, modelagem de sobrancelha, estética facial e depilação. A abertura do evento será realizada pela Orquestra Filarmônica Jovem.

A Secretária Municipal da Educação, professora Beatriz Soares Nogueira, apóia projetos como este e explica a importância de realizar teatro com as crianças. “Fomentar o gosto pela leitura através da literatura infantil e do teatro estimula a criatividade, a produção de texto e a autoconfiança dos alunos. Estas atividades artísticas fortalecem a relação escola, família e comunidade”, disse.

Curiosidade

O Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, teve sua origem nas mobilizações pela melhoria das condições de trabalho, ocorridas em Chicago, Estados Unidos, no ano de 1886. Os trabalhadores reivindicavam redução na jornada de trabalho, que, naquela época, chegava a 18 horas por dia.


domingo, 29 de maio de 2011

É NECESSÁRIA A LEITURA DESDE A INFÂNCIA?

      É INDISCUTÍVEL QUE AS APRENDIZAGENS ESCOLARES TERÃO MAIS ÊXITO SE FOREM ASSEGURADAS POR CERTAS ROTINAS SOCIAIS. A ESCRITA E A LEITURA TÊM POUCA IMPORTÂNCIA PARA AS FAMÍLIAS DA MAIORIA DOS ALUNOS. AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES ENCONTRADAS PARA APRENDER, E OS MATERIAIS DIDÁTICOS SÃO UMA ILUSÃO. NA EDUCAÇÃO INFANTIL AS CRIANÇAS ESTÃO INDUBITAVELMENTE CAPACITADAS PARA APRENDIZAGENS QUE REQUEREM MUITO DELAS, PERCEBEMOS QUE SEUS INTERESSES E CURIOSIDADES SÃO AGUÇADAS. A LEITURA DEVE PARECER PARA ELAS ALGO TENTADOR, POIS NÃO HÁ APRENDIZAGEM SEM MOTIVAÇÃO. OS EDUCADORES E OS PAIS DEVEM PERMANECER EM VIGÍLIA, SEMPRE DE OLHOS BEM ATENTOS PARA DESPERTAR O INTERESSE E A CURIOSIDADE DA CRIANÇA.
      NÃO DEVEMOS DEIXAR A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA SEPARADA DOS ANSEIOS QUE REGEM A NOSSA VIDA. NO ATO DA ESCRITA E DA LEITURA, DEVE-SE GARANTIR A CAPACIDADE EM DISTINGUIR O SOM DAS PALAVRAS (FONEMAS) E A COMBINAÇÃO PELAS QUAIS SÃO REGIDAS. 
      PARA QUE HAJA REDUÇÃO NAS DIFICULDADES DO ATO DE LER E ESCREVER, DEVEMOS ASSEGURAR QUE AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL OBTENHAM EXPERIÊNCIAS PRAZEROSAS COM CANÇÕES , JOGOS DE PALAVRAS, POESIAS, CONTOS E OUTROS INTERLOCUTORES DE TEXTO.
      SE FALTA APOIO EM CASA PARA AS CRIANÇAS, A ESCOLA TEM O DEVER DE AJUDÁ-LA A ENTENDER QUE A LÍNGUA FALADA É PASSÍVEL DE MUDANÇAS. POR MEIO DA MANIPULAÇÃO DA MESMA, FICA MUITO MAIS FÁCIL E AGRADÁVEL APRENDER.
      A ALFABETIZAÇÃO NECESSITA MUITO DO COMPROMETIMENTO DA FAMÍLIA NO APRENDIZADO, INCENTIVANDO A CRIANÇA EM SUAS CURIOSIDADES E SURPRESAS EM SUAS DESCOBERTAS. O APRENDIZADO DA LEITURA E ESCRITA PODE SER AGRADÁVEL OU PENOSA. DEPENDE DAS INTENÇÕES DE SEUS RESPONSÁVEIS, MAS MESMO ASSIM ELA NÃO DEVE SER PRIVADA DE MOMENTOS DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. 

ALGUMAS OPÇÕES DE LEITURA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

MAGDA SAVIAN

sábado, 28 de maio de 2011

LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ENCONTRAMOS ALUNOS QUE NÃO LÊEM, INDIVÍDUOS QUE NÃO ESCREVEM, PESSOAS QUE EXTRAÍRAM POUCOS BENEFÍCIOS DE SEUS ENCONTROS COM A LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS DE ESCOLARIZAÇÃO, EMBORA OS TENHAM TIDO EXAUSTIVAMENTE. O ACESSO À ESCRITA PARA AS CRIANÇAS,  COMO SABEMOS, É SIMULTANEAMENTE O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO. À ESCOLA CABE EXPLICITAR EM AÇÕES QUE A ALFABETIZAÇÃO DESENVOLVE-SE NO CONTEXTO DE E POR MEIO DE PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E DE ESCRITA, ISTO É, ATRAVÉS DAS ATIVIDADES DE LETRAMENTO, ANTES DE LER O CÓDIGO ESCRITO E DE DOMINAR O ALFABETO, A CRIANÇA LÊ O VALOR DO INCOMUNICÁVEL DA LINGUAGEM ATRAVÉS DA HOSTILIDADE DE PALAVRAS, GESTOS E RITMOS A ELA OFERECIDOS PELOS QUE A MANTÊM, CUIDAM E AMAM. OS ADULTOS TÊM O PRIVILÉGIO DE ACOMPANHÁ-LAS E AUXILIÁ-LAS EM SEU PROCESSO DE LETRAMENTO. SE QUISERMOS QUE LEIAM, HÁ QUE SE TER CONTATO COM PRÁTICAS PRODUTIVAS DE LER E DESSE MODO, DEIXAR ESCORRER A NATURALIDADE DA LEITURA QUE ENCANTA. VALE LEMBRAR QUE O TEXTO LITERÁRIO NÃO CHEGA ÀS MÃOS DAS CRIANÇAS QUE NÃO SE ENCONTRAM ALFABETIZADAS SEM A MEDIAÇÃO DO ADULTO.

PROFESSORES, NÃO SE ESQUEÇAM DE ENVIAR TODA SEXTA-FEIRA, A SACOLINHA DO LIVRO PARA QUE A LEITURA SEJA REALIZADA EM FAMÍLIA.





"FILHOS DE LEITORES, PODEM SE TORNAR LEITORES TAMBÉM."


MAGDA SAVIAN

LEITURA

      A LEI DE AUTORIA DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, ESTABELECEU O PRAZO DE 10 ANOS PARA QUE TODAS AS ESCOLAS DO BRASIL TENHAM BIBLIOTECA.
      É IMPORTANTE LEMBRAR QUE NÃO SE PASSA A LER SÓ PORQUE EXISTE UMA BIBLIOTECA NA ESCOLA, É NECESSÁRIO QUE OS PROFESSORES ESTEJAM PREPARADOS PARA CONDUZIR AS CRIANÇAS A ESSE HÁBITO. PARA ISSO OS EDUCADORES TÊM DE DESENVOLVER NAS CRIANÇAS O GOSTO E O PRAZER PELA LEITURA.
     PENSANDO NISSO, PREPAREI CANTINHOS DA LEITURA PARA AS SALAS DE AULA DA ESCOLA ONDE TRABALHO.

FEITO POR MIM (JULHO - 2010)




MAGDA SAVIAN