Pesquisar este blog

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PROJETO MEIO AMBIENTE



1-   APRESENTAÇÃO

Tanto a família como a Escola tem a responsabilidade hoje de participar da construção destes valores básicos da consciência cidadã da criança, para que ela no futuro tenha hábitos éticos, sadios e responsáveis quanto à preservação, cuidado e o desenvolvimento sustentável da Terra. O melhor caminho a trilhar por nossa geração é fazer do lar um exemplo e da escola um centro de mudança de valores, hábitos e atitudes através da educação ambiental.
A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a responsabilidade e respeito para com a natureza.
A Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, através de artigo 2° diz: "A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”. 
Consideramos a criança como ser social e trabalhamos com elas no sentido de que sua integração na sociedade seja construtiva.
Assim, espera-se modificar de forma significativa o modo de pensar e as posturas individuais, familiares e coletivas para a construção de um mundo melhor para todos nós.
2-  JUSTIFICATIVA

Proporcionar aos alunos um contato direto com o projeto meio ambiente “Criando o amanhã” construindo uma horta, criar brinquedos com sucatas e proporcionando à sua família oficinas com materiais reciclados, onde o aluno estará envolvido em uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento estará integrado às práticas a serem vividas. Sendo assim esse aluno vai deixar de ser, apenas um aprendiz do conteúdo, passando a ser o construtor do amanhã.

3-  OBJETIVO GERAL

Despertar nas crianças e comunidade escolar o interesse em colaborar com o processo de conservação do meio ambiente, garantindo assim uma melhor qualidade de vida no presente e no futuro para todos da escola, da família e do planeta.

4-  OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Refletir sobre os processos de crescimento e transformação das plantas;
Estabelecer parceria com órgão público para realização do projeto;
Promover o interesse e participação nas ações e projetos da escola;
Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos de proteção ao meio ambiente seja em casa, na escola e por onde eles forem;
Implantar ações de reaproveitamento e reutilização do que for possível.
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade de vida humana.
Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo.

5-  PROCEDIMENTOS

O projeto meio ambiente “Criando o amanhã” terá duração de quatro bimestres, desenvolvendo com as crianças conteúdos de acordo com suas capacidades motoras e intelectuais. O mesmo será composto de quatro eixos norteadores sendo: horta (plantar, transplantar, cuidar e colher), oficina de reciclagem com os pais, dentro do projeto “Muita prazer família”, água (uso consciente) e cuidados com o próprio corpo.
Os temas serão trabalhados na escola sempre em conjunto, os resultados em painéis, fotos e relatos serão guardados para exposição à comunidade escolar no mês de novembro deste ano.

6-  AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

Cada etapa prevista está detalhada para que cada parceiro possa saber exatamente como e quando contribuir.
A primeira etapa é a elaboração e reprodução deste projeto a ser encaminhado a cada um dos parceiros, para que assim cada um possa conhecer os detalhes do nosso projeto.
A segunda e terceira etapa está ligada à secretaria de desenvolvimento agroindustrial com a presença do engenheiro agrônomo na verificação do solo, marcação do local e  preparo do mesmo para a construção da horta e sua presença para o plantio das sementes com as crianças em bandejas próprias para a formação de mudas.
A quarta etapa será o transplante das mudas das bandejas para os canteiros com colaboração neste momento de todos os parceiros deste projeto. Nas Reuniões de Pais as informações do projeto serão repassadas e o convite para a colaboração da família também, não deixando de frisar a importância a partir do transplante das mudas dos cuidados necessários (aguar as plantas). 
A quinta etapa está relacionada à presença do engenheiro ou alguém ligado ao meio ambiente na Reunião de Pais para palestra com a temática ambiental e visita a horta da escola.
A sexta etapa ocorrerá em junho (data a ser marcada), paralelo ao projeto “Muito prazer família”, oferecendo aos pais um dia de oficinas com a temática reciclagem, onde poderá participar pais e filhos juntos na construção de brinquedos, pintura, artesanato, etc...
A sétima etapa deverá ocorrer o ano todo, visando a economia de água, seu uso adequado sem desperdício, o respeito ao próprio corpo e cuidados com uma alimentação saudável.
Pretendemos com tudo isso com que as crianças, funcionários da escola, comunidade escolar tenham a possibilidade em colaborar para a melhoria do ambiente em que vivemos.
Algumas atividades com as crianças serão executadas paralelamente as etapas: roda de conversa sobre o tema e leitura de livros e textos sobre o assunto.
Na divulgação dos resultados, serão apresentados fotos, painéis e trabalhos confeccionados pelos alunos durante o ano e pela família no mês de junho em exposição no mês de novembro (data a ser marcada).




7-  PARCEIROS DO PROJETO

A ESCOLA AGRADECE ANTECIPADAMENTE

-SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROINDUSTRIAL
-CASEIROS DA ESCOLA
- FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS
-FUNCIONÁRIOS
-PROFESSORES
-COMUNIDADE ESCOLAR
-DIREÇÃO
-COORDENAÇÃO

8-  AVALIAÇÃO

Colher relatos e fotografar os alunos em dificuldades e prazeres na construção do projeto para exposição em novembro deste ano.
Adotar nas rodas de conversa a participação e o diálogo da criança, visando o entendimento do porque, para que, como será e como foi desenvolvida cada atividade.
Problematizar e sensibilizar os alunos em roda de conversa e a família em reuniões sobre a importância do meio ambiente e como podemos preservá-lo.

MAGDA SAVIAN



“CRIANDO O AMANHÔ



2011

"O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo". Jostein Gaarder

VALE A PENA ASSISTIR

A MORTE E VIDA DE CHARLIE


Charlie St. Cloud
Charlie St. Cloud (Zac Efron) é um jovem que sofre em aceitar a morte do irmão mais novo. Para ficar próximo, ele aceita um emprego de zelador no cemitério em que Sam (Charlie Tahan), o irmão, está enterrado. Todas as noites Charlie vê o irmão e os dois podem matar as saudades. Tudo parecida simples até que ele se apaixonar pela jovem Tess (Amanda Crew) e ter de fazer uma escolha: ficar perto do irmãozinho querido ou ir atrás da garota que ama.

Acesso à educação infantil como estratégia de combate à desigualdade


Maria Alice Setubal *
Dois importantes veículos de imprensa trouxeram um aspecto relevante sobre a universalização da educação infantil no País nessa semana. Tanto Gustavo Iochpe, em sua coluna na Revista Veja, como o editorial do Estado de São Paulo, apontam para o risco de se direcionar investimentos na universalização do ensino infantil em detrimento dos esforços para aumentar a qualidade da educação no ensino fundamental, especialmente nos anos de alfabetização.
A educação infantil, como etapa da educação básica, é hoje uma política pública que estabelece a obrigatoriedade do Estado em prover o acesso a todas as crianças a partir dos quatro anos, cabendo aos municípios planejar o provimento de estabelecimentos de pré-escolas. O avanço que a lei de 2010 representa na garantia dos direitos e na proteção de milhões de crianças brasileiras é incontestável, porém, é dever da sociedade debater sobre a implantação da política e o estabelecimento de prioridades nesse processo.
Para além de reafirmar a relação que as pesquisas apontam entre a educação infantil e os ganhos em termos de aprendizado, de prolongamento da trajetória escolar e na renda futura dos indivíduos, cabe agregar a essa reflexão dois aspectos de um contexto brasileiro ainda marcado por enorme desigualdade social: a condição da mulher no mercado de trabalho e a existência de famílias residentes em territórios de alta vulnerabilidade.
As condições ofertadas às trabalhadoras no Brasil diferem das proporcionadas por países que garantem a plena inserção da mulher no mercado do trabalho, por meio de serviços e programas públicos, além de garantias trabalhistas que lhes destinam mais tempo de dedicação e proteção a suas crianças. A comparação com sistemas educacionais de outros países deve também considerar arranjos familiares, sistemas de proteção às crianças e o grau de escolaridade, enfim, o capital cultural e social de cada país analisado.
No Brasil, pesquisas indicam uma perversa relação entre famílias chefiadas por mulheres e mobilidade social. Segundo o economista André Urani, em uma pesquisa realizada sobre as condições de vida em grandes capitais brasileiras entre 1993 e 2008, o número de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza caiu em 51,2%. Se consideradas apenas as famílias chefiadas por mulheres, nos deparamos com uma queda de apenas 5,5%. Em 2008, o Brasil convivia com 5,2 milhões de famílias chefiadas por mulheres vivendo sob esta condição.
Aprofundando um pouco mais o olhar para o contexto brasileiro, a PNAD de 2009 aponta que a frequência escolar entre as crianças de 0 a 5 anos do 5º quinto per capita (55,2%) é quase o dobro da verificada entre as crianças que pertencem às famílias do 1º quinto (30,9%), o mais pobre.
O que os números acima demonstram é que a parcela da população que mais precisa de recursos, programas e serviços é a que vem sendo menos priorizada na implantação de políticas públicas, reproduzindo ou ampliando os índices de desigualdade no Brasil.
Não deixa de ser importante destacar que, mesmo com um aumento de investimento nos últimos 10 anos, os 5% do PIB destinados à educação não são suficientes para implementar a universalização em curto prazo da educação infantil. Nesse sentido, é fundamental a definição de focos na atuação do poder público.
Acreditamos que eleger o acesso das crianças inseridas em contextos de vulnerabilidade social à educação infantil parece ser fundamental para mudar a história de milhares de crianças, mulheres e famílias brasileiras.

TEXTO VIA E-MAIL, POR MINHA AMIGA NATÁLIA ZARAMELO - OBRIGADA