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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA


BRINQUEDOS COM SUCATA


DEVER E CASA E TAREFA DA ESCOLA

ROSELY SAYÃO
Clipping Educacional - jornal Folha de São Paulo
Ninguém questiona o mantra segundo o qual pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos
Professor particular, professor tutor, tia, avó que foi professora, horas obrigatórias de estudo etc. etc. etc.
Pai e mãe que chegam do trabalho e, em vez de se dedicarem ao relacionamento com o filho, vão estudar junto com ele. No início, com paciência para explicar tudo nos mínimos detalhes. Pouco tempo depois, sem paciência alguma e, não raramente, chegando aos gritos com o filho.
Tudo isso porque estamos chegando ao final do ano letivo e muitas crianças, por causa das notas, estão a perigo tanto do ponto de vista da escola quanto do ponto de vista dos pais.
Alguns pais me disseram que irão fazer o filho -e falo de crianças com menos de 11 anos- estudar todos os dias com professores particulares para "recuperar" toda a matéria dada desde o início do ano. Só assim, me disseram, o filho conseguirá aprender a matéria apresentada agora, já no último bimestre.
Tenho pena dessas crianças. Em primeiro lugar, porque pais e escolas pensam que o processo de aquisição de conhecimento é igual ao de escalar um morro: antes de chegar ao topo seria preciso dar muitos passos.
Não: já sabemos há muito tempo que o conhecimento não exige pré-requisitos, ou seja, não é preciso aprender determinados temas para chegar a outros.
Essa ideia está ultrapassada, tanto quanto nossa organização escolar seriada que agrupa os alunos por idade.
Como diz Ken Robinson, autor inglês que trata da criatividade e da inovação em educação, a data de fabricação das crianças não é o que as agrupa quando se trata de aprendizagem do conhecimento. São seus ritmos e modos de aprendizagem.
Em nosso país, o mantra de que os pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos não é questionado, tampouco problematizado.
Ponto para a nossa ideologia escolar, que consegue, desse modo, delegar aos pais tarefas que são da instituição de ensino. E como tem escola reclamando que os pais delegam a elas suas responsabilidades, não é?
O fato é que com a família em transição e a escola congelada seria preciso rediscutir as funções de ambas e, inclusive, criar as bases do que poderíamos chamar de "parceria escola-família".
O que os pais podem fazer para ajudar o filho que precisa reagir em sua vida escolar? Eles podem, por exemplo, ajudá-lo a entender que conhecimento exige esforço.
Uma ótima atitude a se tomar é organizar o dia do filho para que ele tenha horários de estudo -entre outras coisas- e um local para fazer isso longe das tentações que costumam ser estimulantes para ele.
Insistir para que o filho "grude a bunda na cadeira" até conseguir estudar e focar sua atenção é outra atitude favorável que complementa a primeira.
Nem a escola ensina isso. Basta o estudante experimentar alguma dificuldade que ele pede para ir ao banheiro, tomar água etc. E a escola permite, ou seja, não ensina que aquela dificuldade pode ser superada com esforço e concentração.
Conversar com o filho a respeito da matéria que ele estuda, fazer perguntas que a escola não faz, ajudar o filho a fazer relações entre o tema e a vida ou mostrar a ele algumas dessas relações também incentivam bastante a criança a entender o que é que ela estuda, afinal.
Sim, os pais podem, como nós acabamos de ver, ajudar o filho em sua vida escolar, mas não como se fossem eles os professores. Podem ajudar como pais, que nem sequer precisam saber o conteúdo das lições.
Se não fosse assim, como é que tantas pessoas com pais analfabetos conseguiriam estudar?
Os pais devem ajudar ensinando a atitude diante do estudo. Simples assim. Mas é algo tão difícil de realizar quanto simples.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
fonte: http://www.udemo.org.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Ler para uma criança contribui para sua educação e bem-estar.

ITAÚ CRIANÇA

 

Entenda


Ler para uma criança é um gesto simples e muito importante. Por meio dele, contribuímos para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudamos a mudar para melhor o futuro do Brasil.

  • Histórias podem mudar a história de uma criança.

    Crianças que ouvem a leitura de histórias aprendem melhor, desenvolvem a capacidade de se expressar e se comunicar com os outros.
  • Ler para uma criança contribui para a garantia de seus direitos.

    Quando um adulto lê para uma criança, oferece a ela o acesso à cultura, ao lazer e à educação. Além disso, a leitura aproxima o adulto e a criança e possibilita que compartilhem bons momentos.

  • As crianças de hoje cuidarão do país amanhã.

    São 18 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos que definirão o futuro do país daqui a 30 anos.
  • Você pode ser um grande leitor.

    Aventure-se e leia. Ao ouvir sua leitura, a criança vai se familiarizando com a linguagem, construindo seu vocabulário e ampliando sua capacidade de compreender o mundo.

Divulgue


Sua missão: ler e inspirar.

Para cuidar do presente e do futuro das crianças dependemos de um importante personagem: você.

Por isso, leia para uma criança e incentive outro adulto a fazer o mesmo.

Ler para uma criança contribui
para sua educação e bem-estar.

Esse é o papel e a responsabilidade de todos nós. Acredite.
Ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos muito
positivos no seu desenvolvimento.
E quanto mais pessoas toparem essa aventura, mais feliz
será o final dessa grande história.


Pratique


Queremos que a experiência de leitura entre você e uma criança seja muito positiva.

Aqui tem livros e outros recursos: tudo para que a conexão aconteça de verdade.

Receba gratuitamente a Coleção Itaú de Livros Infantis




JÁ FIZ MINHA ASSINATURA NO ANO PASSADO E RECEBI OS LIVROS, ESTE ANO TAMBÉM E LOGO RECEBEREI, INSCREVA-SE TAMBÉM E TRANSFORME UMA CRIANÇA EM CRIANÇA LEITORA . MAGDA

sábado, 16 de junho de 2012

Poderosos chefinhos

Muitos jovens não conhecem a realidade da vida, eles cresceram achando que o mundo gira em torno deles
Quando os filhos atingem o chamado período da adolescência, em geral os pais sofrem. Todo santo dia eles enfrentam problemas: saídas noturnas, horários, namoros, estudo, entretenimentos, vestuário etc. Tudo é motivo para preocupações, discussões, desentendimentos de todos os tipos.
É que nessa etapa da vida os filhos precisam encontrar um novo lugar para ocupar. E esse novo lugar é complexo porque envolve pelo menos três dimensões que são interdependentes: a pessoal, a familiar e a social. Ou seja, os filhos também sofrem nessa fase e não apenas pelos conflitos que têm com os pais.
Eles sofrem porque, na busca desse novo lugar que ocuparão, precisam conquistar a maturidade, condição necessária para a saída da adolescência. Amadurecer é a finalidade desse período, portanto, e ninguém amadurece sem conhecer a realidade da vida.
Hoje, muitos adolescentes da classe média desconhecem a realidade da vida. Eles acreditam que a realidade é o que sentem, o que querem, o que pensam que precisam. Ignoram solenemente o outro, as interdições que são necessárias para a vida em grupo, e desprezam as leis que nos protegem. São escravos de seus caprichos.
Como isso acontece? Essa história começa bem antes da adolescência. Começa com o início da infância e a base dela é o tipo de relacionamento que muitos pais estabelecem com seus filhos.
Outro dia, fiquei sabendo que existe uma camiseta de tamanho pequeno, destinada a crianças com menos de seis anos, com a seguinte frase estampada: "O Poderoso Chefinho". E muitas mães e pais vestem seus pequenos filhos com a tal camiseta. E, devo dizer, com o maior orgulho.
Eles talvez não saibam, mas essa brincalhona frase é reveladora: aponta o lugar que muitas pequenas crianças ocupam na família.
Qual o cardápio costumeiro da família, qual o restaurante preferido do grupo, quais os lugares a que a família costuma ir para passear, para viajar, para passar as férias? Quem decide? Você já deve imaginar, caro leitor: os filhos. Ou melhor, os poderosos chefinhos.
Muitos pais, agora, têm medo de perder o amor dos filhos, por isso nem cogitam desagradar seus pimpolhos, que são, portanto, o centro da família.
Mas isso não faz bem para quem ainda está em processo de socialização, ou seja, de se conhecer, de conhecer o outro e de se relacionar com grupos. Ao colocar crianças pequenas nesse lugar, passamos algumas mensagens claras a elas. E uma delas é a que afirma que, se elas querem, elas podem, sem maiores consequências. E ponto final.
À medida que os filhos crescem, muitas famílias reiteram essas mensagem nas atitudes que tomam com eles e, dessa forma, evitam que a criança tenha contato com a realidade.
Vou retomar um exemplo que já citei aqui: as festas de aniversário que crianças entre nove e doze anos, mais ou menos, frequentam. Os pais providenciam tudo o que é necessário: do presente a ser entregue ao aniversariante à roupa que será usada. O filho só precisa mesmo é comparecer à festa e se divertir. Isso não é realidade, é?
É dessa maneira que muitos chegam à adolescência: vivendo como se todo o mundo girasse em torno deles, como se bastasse querer para viver. E eles querem muitas coisas. O problema é que não aprenderam a considerar outras coisas além do querer. "Eu quero. Eu posso? Eu devo?" é uma conjugação que a maturidade produz.
Pelo jeito, muitos de nossos jovens continuam a ocupar o lugar de "O Poderoso Chefinho", não é verdade?


ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)

sábado, 26 de maio de 2012

MÚSICA EM FAMÍLIA

VALE A PENA OUVIR E CONHECER


Música em Família é uma gravadora, editora e produtora de discos e espetáculos especializada
em projetos extracurriculares idealizados para instituições de ensino.

Todas as propostas têm como finalidade o fortalecimento da relação humana através da música,
das artes, da linguagem e da brincadeira, respeitando as escolhas individuais de cada família
e a linha pedagógica de cada escola.

Música em Família, a primeira e única produtora artística dedicada ao público escolar.
O clipe de “Não Custa Nada” é um presente do Guia Escolas para todas as instituições de ensino do Brasil,
em comemoração aos seus 10 anos de sucesso. Para receber o clipe em alta resolução e instruções de como
apresentá-lo, cadastre sua escola através do e-mail
musicaemfamilia@musicaemfamilia.com.br

http://www.musicaemfamilia.com.br/

domingo, 20 de maio de 2012

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

FORMADORA: ANA CLAUDIA BONACHINI MENDES 
AUTORA: MAGDA MARCIA BAGGIO SAVIAN

 
OBJETIVOS: Compreender os pontos fortes e fracos, da instituição para poder intervir para melhorar sua qualidade, de acordo com suas condições, definindo suas prioridades e traçando um caminho a seguir na construção de um trabalho pedagógico e social significativo.

CONTEÚDO:  Avaliação de acordo com os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

METODOLOGIA:  NA HTPC ANTERIOR LEMOS E SOCIALIZAMOS  AS PÁGINAS 13-16 DOS INDICADORES, PARA ENTERDERMOS O QUE SÃO INDICADORES, PROCURARAM ATÉ NO DICIONÁRIO PARA SABEREM SE A RESPOSTA ESTAVA DE ACORDO COM O TEXTO, CHEGANDO A CONCLUSÃO DE QUE INDICADORES É O QUE INDICA ASPECTOS DE DETERMINADA REALIDADE E DIMENSÕES É O MESMO VALOR OU IMPORTÂNCIA.

EM CONJUNTO PRENCHEMOS AS AVALIAÇÕES DAS DIMENÇÕES EM GRUPO, SE HAVIA DIVERGÊNCIAS, DISCUTIAM O ASSUNTO E ESCOLHIAM QUAL COR A RESPOSTA LEVARIA  E ESCREVIAM E EXPLICAVAM TAMBÉM EM GRUPO A COR ATRIBUÍDA AOS INDICADORES.


RESULTADOS: O GRUPO AVALIOU QUE ALGUMAS DAS AÇÕES, ATITUDES OU SITUAÇÕES EXISTEM , OUTRAS ESTÃO EM ALERTA (PODE MELHORAR OU PIORAR, DEPENDENDO DO DESEMPENHO DO EDUCADOR), AS SITUAÇÕES CONSIDERADAS CRÍTICAS FORAM LEVADAS À DIREÇÃO E TOMADAS PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS. E PODE-SE PERCEBER A PREOCUPAÇÃO DE CADA UM EM SE VIGIAR PARA MELHORAR O SEU DESEMPENHO NO TRABALHO COM EFICÁCIA.




Baseado em:

Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da

Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. PÁGINAS 22,25,26, 31-35.

Resumo do texto e avaliações, você encontra  neste blog: www.magdasavian.blogspot.com.br

A qualidade na educação infantil

A educação infantil no Brasil registrou muitos avanços nos últimos vinte anos. A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 a definiram como primeira etapa da educação básica, antecedendo o ensino fundamental, de caráter obrigatório, e o ensino médio. Essa ampliação do direito à educação a todas as crianças pequenas, desde seu nascimento, representa uma conquista importante para a sociedade brasileira. Porém, para que esse direito se traduza realmente em melhores oportunidades educacionais para todos e em apoio significativo às famílias com crianças até seis anos de idade, é preciso que as creches e as pré-escolas, que agora fazem parte integrante dos sistemas educacionais, garantam um atendimento de boa qualidade.



Mas como deve ser uma instituição de educação infantil de qualidade?



Quais são os critérios para se avaliar a qualidade de uma creche ou de uma pré-escola?



 Como as equipes de educadores, os pais, as pessoas da comunidade e as autoridades responsáveis podem ajudar a melhorar a qualidade das instituições de educação infantil?



Não existem respostas únicas para essas questões. As definições de qualidade dependem de muitos fatores: os valores nos quais as pessoas acreditam; as tradições de uma determinada cultura; os conhecimentos científicos sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem; o contexto histórico, social e econômico no qual a escola se insere. No caso específico da educação infantil, a forma como a sociedade define os direitos da mulher

e a responsabilidade coletiva pela educação das crianças pequenas também são fatores relevantes.

Sendo assim, a qualidade pode ser concebida de forma diversa, conforme o momento histórico, o contexto cultural e as condições objetivas locais. Por esse motivo, o processo de definir e avaliar a qualidade de uma instituição educativa deve ser participativo e aberto, sendo importante por si mesmo, pois possibilita a reflexão e a definição de um caminho próprio para aperfeiçoar o trabalho pedagógico e social das instituições.

Este documento foi construído com o objetivo de auxiliar as equipes que atuam na educação infantil, juntamente com famílias e pessoas da comunidade, a participar de processos de autoavaliação da qualidade de creches e pré-escolas que tenham um potencial transformador. Pretende, assim, ser um instrumento que ajude os coletivos – equipes e comunidade – das instituições de educação infantil a encontrar seu próprio caminho na direção de práticas educativas que respeitem os direitos fundamentais das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática.

Embora com esse caráter aberto, o processo de realizar um diagnóstico sobre a qualidade de uma instituição de educação infantil precisa levar em consideração alguns aspectos importantes.

O primeiro deles diz respeito aos direitos humanos fundamentais, cuja formulação resultou de uma história de conquistas e superações de situações de opressão em todo o mundo. Esses direitos apresentam especificidades quando se aplicam às crianças e são reafirmados em nossa Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Um segundo aspecto relevante, relacionado ao primeiro, é o reconhecimento e a valorização das diferenças de gênero, étnico-racial, religiosa, cultural e relativas a pessoas com deficiência.

Em terceiro lugar, é preciso fundamentar a concepção de qualidade na educação em valores sociais mais amplos, como o respeito ao meio ambiente, o desenvolvimento de uma cultura de paz e a busca por relações humanas mais solidárias.

O quarto aspecto diz respeito à legislação educacional brasileira, que define as grandes finalidades da educação e a forma de organização do sistema educacional, regulamentando essa política nos âmbitos federal, estadual e municipal.

Em quinto lugar, os conhecimentos científicos sobre o desenvolvimento infantil, a cultura da infância, as maneiras de cuidar e educar a criança pequena em ambientes coletivos e a formação dos profissionais de educação infantil são também pontos de partida importantes na definição de critérios de qualidade.





Entre esses conhecimentos, os resultados de pesquisas sobre a educação infantil no Brasil podem alertar os profissionais sobre os problemas mais frequentes encontrados nas creches e pré-escolas, que precisam ser levados em conta no processo de avaliar e aprimorar a qualidade do trabalho realizado nas instituições de educação infantil.

O Ministério da Educação sintetizou os principais fundamentos para o monitoramento da qualidade da educação infantil no documento Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006).

Esta publicação, Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, objetiva traduzir e detalhar esses parâmetros em indicadores operacionais, no sentido de oferecer às equipes de educadores e às comunidades atendidas pelas instituições de educação infantil um instrumento adicional de apoio ao seu trabalho.

Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a instituição de educação infantil pode intervir para melhorar sua qualidade, de acordo com suas condições, definindo suas prioridades e traçando um caminho a seguir na construção de um trabalho pedagógico e social significativo.

Este documento resultou de um trabalho colaborativo que envolveu diversos grupos em todo o país. A partir desse processo, foram definidas sete dimensões fundamentais que devem ser consideradas para a reflexão coletiva sobre a qualidade de uma instituição de educação infantil. Para avaliar essas dimensões, foram propostos sinalizadores da qualidade de aspectos importantes da realidade da educação infantil: os indicadores.



O que são indicadores?
Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo. Por exemplo, para saber se uma pessoa está doente, usamos vários indicadores: febre, dor, desânimo. Para saber se a economia do país vai bem, usamos como indicadores a inflação e a taxa de juros. A variação dos indicadores nos possibilita constatar mudanças (a febre que baixou significa que a pessoa está melhorando; a inflação mais baixa no último ano diz que a economia está melhorando). Aqui, os indicadores apresentam a qualidade da instituição de educação infantil em relação a importantes elementos de sua realidade: as dimensões.



Com um conjunto de indicadores podemos ter, de forma simples e acessível, um quadro que possibilita identificar o que vai bem e o que vai mal na instituição de educação infantil, de forma que todos tomem conhecimento e possam discutir e decidir as prioridades de ação para sua melhoria. Vale lembrar que esse esforço é de responsabilidade de toda a comunidade: familiares, professoras/es, diretoras/es, crianças, funcionárias/os, conselheiras/os tutelares, de educação e dos direitos da criança, organizações não governamentais (ONGs), órgãos públicos e universidades, enfim, toda pessoa ou entidade que se relaciona com a instituição de educação infantil e deve se mobilizar pela melhoria de sua qualidade.



APÓS LEITURA EM DUPLA, RESPONDAM AS SEGUINTES QUESTÕES PARA ANÁLISE (plenária) EM GRUPO.

a)  QUAIS OS INDICADORES QUE NOS POSSIBILITAM PERCEBER COMO ESTÁ SE APRESENTANDO NOSSA ESCOLA?

b)  O QUE PODEMOS FAZER PARA NOTAR A VARIAÇÃO DESSES INDICADORES?

Texto baseado em:

Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da

Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. Páginas 13-16


terça-feira, 1 de maio de 2012

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA TEORIA E PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

É IMPORTANTE SE ESTABELECER A TEORIA E A PRÁTICA NA FORMAÇÃO EM SERVIÇO PARA MELHORAR E APRIMORAR O DESEMPENHO DO EDUCADOR JUNTO À CRIANÇA E ENTENDER SEU PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM, ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­SE PREOCUPANDO EM ESTAR OFERECENDO AOS EDUCADORES ALÉM DE TEXTOS TEÓRICOS PARA REFLEXÃO E AÇÃO DE SUA PRÁTICA E A SOCIALIZAÇÃO DO TEXTO LIDO EM HTPC E HTPP,A MELHORIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL COM OS EDUCADORES PARA JUNTOS ENTENDEREM A TEORIA PROBLEMATIZADA E DESPERTAR O INTERESSE POR PARTE DO EDUCADOR EM APRIMORAR SUA PRÁTICA.








quarta-feira, 18 de abril de 2012

INDICADORES DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PARA MELHOR ACOMPANHAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO NA ESCOLA


Dimensões e Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

Avaliação sincera ajuda a resolver problemas

É importante lembrar que os indicadores que receberam a cor vermelha ou amarela sinalizam prioridades de ação. Assim, é fundamental que a avaliação seja fiel. Se algo é vermelho e o grupo diz que é verde, não ajuda, apenas dificulta que a ação coletiva ocorra para mudar aquela situação. Com isso, toda a comunidade sai perdendo, principalmente as crianças.


Lidando com os conflitos

Durante os trabalhos em grupo, todos devem participar das discussões e das atribuições de cores, evitando imposições de determinada visão sobre o assunto tratado. É necessário ouvir e respeitar o que o outro tem a dizer, aproveitando o momento para o diálogo. O processo de escolha das cores deve ser negociado entre todos. Caso não haja consenso entre os participantes, o grupo pode optar pela mistura de cores ou pelo uso de uma cor diferente para registrar a divergência de opinião, levando-a para a plenária. Conflitos de opinião existem em toda sociedade. É importante reconhecê-los e lidar com eles de forma madura, negociada e democrática.


Sobre o funcionamento da plenária (socialização)

Para facilitar o debate na plenária, cada grupo de trabalho deve deixar um quadrosíntese das cores atribuídas aos indicadores e dimensões exposto num local de boa visibilidade para que todos possam acompanhar. A exposição dos relatores à plenária deve girar em torno de dois pontos:

ü Apresentação resumida da discussão do grupo;

ü Relato das justificativas para a escolha das cores atribuídas a cada um dos indicadores

(mostrando os problemas e também o que, na avaliação dos professores, está indo bem).



ü Caso o grupo avalie que essas ações, atitudes ou situações existem e estão consolidadas na instituição de educação infantil, deverá atribuir a elas a cor verde, indicando que o processo de melhoria da qualidade já está num bom caminho.
ü Se, na instituição de educação infantil, essas atitudes, práticas ou situações ocorrem de vez em quando, mas não estão consolidadas, o grupo lhes atribuirá a cor amarela, o que indica que elas merecem cuidado e atenção.
ü Caso o grupo avalie que essas atitudes, situações ou ações não existem na instituição de educação infantil, atribuirá a elas a cor vermelha. A situação é grave e merece providências imediatas.



INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL



AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

O 1.1. Proposta pedagógica consolidada
O 1.2. Planejamento, acompanhamento e avaliação
O 1.3. Registro da prática educativa

Explique a cor atribuída aos Indicadores:


AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS

O 2.1. Crianças construindo sua autonomia
O 2.2. Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social
O 2.3. Crianças tendo experiências agradáveis e saudáveis com o próprio corpo
O 2.4. Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens plásticas, simbólicas, musicais e corporais
O 2.5. Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem oral e escrita
O 2.6. Crianças reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a cooperação
Explique a cor atribuída aos Indicadores:


AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO INTERAÇÕES
O 3.1. Respeito à dignidade das crianças
O 3.2. Respeito ao ritmo das crianças
O 3.3. Respeito à identidade, desejos e interesses das crianças
O 3.4. Respeito às ideias, conquistas e produções das crianças
O 3.5. Interação entre crianças e crianças

Explique a cor atribuída aos Indicadores:


AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO PROMOÇÃO DA SAÚDE
O 4.1. Responsabilidade pela alimentação saudável das crianças
O 4.2. Limpeza, salubridade e conforto
O 4.3. Segurança

Explique a cor atribuída aos Indicadores:


AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS

O 5.1. Espaços e mobiliários que favorecem as experiências das crianças
O 5.2. Materiais variados e acessíveis às crianças
O 5.3. Espaços, materiais e mobiliários para responder aos interesses e necessidades dos adultos

Explique a cor atribuída aos Indicadores:

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS PROFESSORAS E DEMAIS PROFISSIONAIS
O 6.1. Formação inicial das professoras
O 6.2. Formação continuada
O 6.3. Condições de trabalho adequadas

Explique a cor atribuída aos Indicadores:



AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO COOPERAÇÃO E TROCA COM AS FAMÍLIAS E PARTICIPAÇÃO NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL
O 7.1. Respeito e acolhimento
O 7.2. Garantia do direito das famílias de acompanhar as vivências e produções
das crianças
O 7.3. Participação da instituição na rede de proteção dos direitos das crianças

Explique a cor atribuída aos Indicadores:


ESTE TRABALHO FOI BASEADO NO LIVRO:

Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da

Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. Páginas 22, 25, 26, 31-35.