SUMÁRIO
DIAGNÓSTICO....................................................................................................3
INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
OBJETIVOS........................................................................................................7
METODOLOGIA................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES
FINAIS..............................................................................14
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................18
DIAGNÓSTICO
A EMEB--------------enfrenta
dificuldades de aspectos físicos (prédio) e funcionais (falta de funcionários),
mediante estas dificuldades a gestão têm buscado por recursos junto à Secretaria
Municipal de Educação mediante ofícios e reuniões periódicas com o secretário
de educação e supervisores da rede municipal visando soluções para melhor
atender a clientela escolar.
Tendo em vista que a escola apresenta um bom
conceito com a comunidade escolar, possibilitando a participação efetiva dos
pais e da família na vida escolar do
aluno e em eventos direcionados a ela, buscando sempre a integração e a
valorização da mesma, é necessário reorganizar
e reestruturar a Unidade Escolar sempre que necessário por meio de mecanismos
contidos na proposta política pedagógica
da escola para que este êxito persista..
A melhora na educação só será viabilizada
com a participação efetiva dos profissionais da educação e a parceria da escola
com a família, cabendo a Secretaria de Educação e a Prefeitura Municipal as
situações externas à escola.
INTRODUÇÃO
Hoje há, no entanto uma avaliação consensual
entre professores, coordenadores, diretores, especialistas e
pesquisadores do ensino, que a formação continuada do educador só terá eficácia
se discutida, pensada e elaborada cotidianamente junto aos seus pares, no
próprio local de trabalho, qual seja, a escola, fornecendo ao educador
subsídios teóricos para reflexão dos caminhos que tem tomado o ensino.
O coordenador tem a responsabilidade de
gerar momentos satisfatórios de estudos com os educadores e demais
profissionais, afim de promover e fortalecer o enriquecimento dos fatores
mediadores do processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança na educação
infantil. Se fazendo necessário seguir as orientações
de competências do coordenador pedagógico que consta do anexo VII do Plano de
carreira (PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 204/2009) (“Dispõe sobre os
profissionais da educação básica e sobre a reorganização do Estatuto, Plano de
Carreira, Vencimentos e Salários do Magistério Público do Município de
Araçatuba e dá outras providências”).
IV- Coordenador
pedagógico:
a)
Coordenar
as atividades de ensino e aprendizagem na unidade escolar, planejando,
supervisionando, orientando e avaliando estas atividades, para assegurar
regularidade no desenvolvimento do processo educativo, do ensino regular e do
período integral inclusive do berçário;
b)
Realizar
estudos e pesquisas relacionadas às atividades de ensino, analisando os
resultados e propondo intervenções;
c)
Participar
da elaboração da proposta pedagógica da escola;
d)
Promover
a articulação com as famílias e a comunidade, criando processos de integração
da sociedade com a escola;
e)
Zelar
pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes, avaliando, supervisionando
e redirecionado os trabalhos se necessário de acordo com a proposta pedagógica
da Secretaria da Educação;
f)
Coordenar
e supervisionar o projeto de recuperação e reforço, zelando pelo sucesso dos
alunos;
g)
Planejar,
organizar e efetivar as horas de trabalho coletivo – HTPC e as horas de
trabalho de desenvolvimento de projetos e pesquisas – HTPP, sob a supervisão do
diretor de escola de modo que este momento contribua para a formação continua
dos profissionais da unidade escolar;
h)
Conhecer
e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis, no trabalho técnico pedagógico
e também nas atividades com alunos;
i)
Oferecer
material de pesquisa e orientar os educadores adjuntos de creche, os educadores
adjuntos infantis e os ADIs na elaboração e execução do seus planos trabalho;
j)
Acompanhar
o processo de desenvolvimento dos estudantes, em colaboração com os docentes e
as famílias;
k)
Elaborar
estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos indispensáveis ao
desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola;
l)
Zelar
pela aprendizagem dos alunos;
m)
Manter
contato cordial e profissional com pais e/ou responsáveis, para a troca de
informações sobre a criança;
n)
Manter
rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua função;
o)
Cumprir
as determinações superiores, representando, imediatamente e por escrito, quando
forem manifestamente ilegais;
p)
Executar
outras tarefas correlatas determinadas pelo superior imediato.
Sendo assim a formação do coordenador deve ser contínua ao longo de sua trajetória profissional,
assim como a do educador e dos demais funcionários envolvidos no cuidar/educar,
focalizando sua dificuldade e prática para melhor desenvolver seu trabalho
junto às crianças. Nós profissionais devemos conhecer o grupo de crianças com
o qual temos que lidar, podendo aprofundar nossos estudos, observações e
discussões relativas às situações que vicenciamos com a criança no momento da
formação continuada nesta unidade de educação infantil.
Nesse sentido o coordenador pedagógico deve ter
como meta a ampliação de discussões e reflexões, de modo que envolva os
educadores da escola, na busca e elaboração de soluções.
Assim a escola
estará se transformando no espaço onde se processam e se contextualizam os
conhecimentos que favorecem as mudanças nas práticas profissionais decorrentes
da atualização e formação continuada otimizando a ação do docente.
A formação
pessoal e social e para o conhecimento de mundo da criança deve ser o objetivo
de cada docente, não por ser apontado pelo Referencial Curricular para a
Educação Infantil (RCNEI) mas sim porque necessitamos de crianças saudáveis,
dinâmicas e que consigam viver essa fascinante etapa da vida para poderem
desenvolver todas as suas potencialidades quando adolescentes e adultos.
Conforme
constatação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep/MEC) a criança, cuja família participa de forma mais direta no
cotidiano escolar, apresenta um desempenho superior em relação àquela onde os
pais estão ausentes do seu processo educacional.
A
escola faz parte do cotidiano do aluno e os pais devem estar envolvidos em todo
o processo de aprendizagem, pois ao dialogarem com o filho sobre sua
participação na escola, propiciar local e horário adequado para realizar as tarefas,
incentivar a não faltar à escola, criar hábitos junto aos filhos de leitura, os pais estarão contribuindo para
a obtenção de conhecimento e aprendizado.
Sendo
assim é de suma importância ter a participação dos pais no contexto escolar
opinando na busca de estratégias para a melhoria da escola e do rendimento
escolar do aluno.
Organizar capacitações para professores, fazer
atendimento a pais e alunos, dar sustentação pedagógica para os professores.
Enfim, compete ao coordenador promover a redistribuição das responsabilidades e
criar um ambiente propício no processo social e educacional da escola. Sendo
ele um articulador, transformador e formador.
OBJETIVOS
Os objetivos que
possibilitem
a produção de conhecimento, numa perspectiva de formação voltada à cidadania,
oferecendo o suporte necessário aos educadores da instituição para as
propostas de formação continuada deverão enfatizar:
·
A aquisição de conhecimentos;
·
Desenvolvimento de habilidades específicas e de
atitudes.
·
Ênfase nas relações humanas (interpessoais) no
interior da escola com os funcionários e pais de alunos+;
·
Ênfase na aprendizagem de métodos e técnicas de
aprendizagem;
·
Ênfase nas dinâmicas aplicadas ao ensino.
·
Fortalecimento da relação dos pais com a escola,
promovendo sempre que se fizer necessário reuniões para tratar de assuntos
pertinentes à educação de seus filhos.
Uma política
para a formação continuada em serviço deverá estar pautada em alguns
pressupostos coerentes com as exigências de democratização de educação escolar:
·
Assumir que o professor é um cidadão concreto,
portanto, uma síntese de múltiplas determinações, que trabalha para garantir o
seu sustento (e o de uma família) e deve trabalhar também para a transformação
da sociedade;
·
Auxiliar
para que o professor assuma a dimensão individual do seu processo de formação
continuada em serviço, mediante compromisso com o próprio desenvolvimento, que
vai abordar o conjunto de sua prática social como cidadão;
·
Encaminhar a formação continuada do professor em
serviço como um processo, no qual diferentes fases e meios estarão articulados,
garantindo assim uma continuidade do trabalho.
·
Estimular o desenvolvimento do professor em
outras modalidades de participação que desenvolvam a sua cidadania como um todo
na formação continuada em serviço.
·
Identificar as necessidades dos professores na
formação continuada em serviço devendo ser encaminhadas como um processo, com a
participação efetiva dos professores, discutindo os problemas que enfrentam no
cotidiano do seu trabalho;
·
Ser garantido um processo de reflexão em que as
causas dos problemas, suas manifestações e o contexto no qual aparecem sejam
amplamente discutidos, especificando aquilo que é interno e externo à escola, e
aquilo que é externo e acaba entrando na escola; delimitando a curto, médio e
longo prazo aquilo que a educação do educador deve ou não superar;
·
Considerar os problemas da prática dos
professores como ponto de partida e ponto de chegada do processo, garantindo-se
uma reflexão com auxílio de fundamentação teórica que amplie a consciência do
professor em relação aos problemas e que aponte caminhos para uma atuação
coerente, articulada e eficaz;
·
Resgatar no planejamento da ação de educação do
educador em serviço respeitando, aperfeiçoando e buscando garantir as melhores
condições para seu desenvolvimento docente: textos, material e condições de
trabalho.
·
Auxiliar o professor na organização da rotina, para
que esta seja utilizada como forma de
organização do tempo, facilitando para que a criança se oriente em relação ao
tempo-espaço e consiga se desenvolver, tornar-se mais independente, segura,
além de facilitar sua socialização.
Faz-se necessário destacar a importância da
participação efetiva dos pais na vida escolar de seu filho e cabe ao coordenador
junto aos professores em HTPC e HTPP articular
mecanismos para:
·
Sensibilizá-los a participarem
ativamente na vida escolar dos seus filhos.
·
Envolvê-los em todo o processo de
aprendizagem dos alunos dos quais são responsáveis.
·
Disponibilizar mecanismos para o
comparecimento dos pais na escola sempre que pedido ou por iniciativa própria.
·
Conscientizá-los a cooperarem com
as atividades extracurriculares, incentivando seu filho a adquirir hábitos de
leitura.
Os objetivos aqui propostos no programa de
formação continuada do professor em HTPC e HTPP deverão se firmar em
compromisso com a aprendizagem própia e dos alunos, prevendo mudanças desejadas
a curto, médio e longo prazo na prática dos educadores que atuam nesta unidade.
METODOLOGIA
O papel do coordenador é o de qualificar as práticas
desenvolvidas pelos educadores, exercendo o trabalho de formador para toda a
equipe escolar com avaliações permanentes de seu próprio trabalho em relação à
direção e aos educadores e aos trabalhos da equipe escolar. A escola no papel
do coordenador e gestor é responsável pela formação da equipe na
construção da identidade das crianças, que muitas vezes são pouco
assistidas pelas famílias pela expansão do trabalho da mulher (mãe) para
contribuir com a renda familiar ou ser a própria mantenedora de seu lar.
É necessário, portanto que o coordenador tenha a sensibilidade de ver e
rever junto a sua equipe, a organização dos espaços ocupados pelas
crianças e da intencionalidade dos educadores quanto à qualidade de ensino
oferecido a elas, a reflexão e o diálogo na formação garante que a
criança obtenha maior êxito na construção de sua identidade, autonomia, no
relacionamento com os adultos da escola e com a família. O cuidar e o educar
na educação infantil devem contemplar a multiplicidade de dimensões
da pessoa humana, privilegiando a escuta e favorecendo a reflexão, cultivando a
permanente busca do autoconhecimento e da percepção de si e do mundo, assumindo
postura de formador que sirva como referência para o educador que é o responsável
direto pelo educar da criança, articulando saberes, teorias e práticas entre os
educadores e a equipe escolar.
A postura do
professor frente aos conteúdos interfere nos meios que utiliza para ensinar, na
relação que estabelece com os alunos e na forma como avalia, refletindo, em
última instância os objetivos que persegue.
Em primeiro
lugar, o coordenador precisa saber quais conteúdos estão sendo ensinados,
analisá-los no todo da escola para interpretá-los, juntamente com os
professores, no sentido de entender o seu significado e a sua importância para
as crianças.
Com isto se
está buscando identificar a proposta dos professores e da escola em relação aos
conteúdos.
Em segundo
lugar, é preciso identificar os elementos definidores dos conteúdos: quem os
define e como; a partir de quais referenciais são definidos; por que são
definidos estes e não outros; qual o ponto de partida para a definição destes.
Com isto o coordenador está buscando identificar o grau de consciência dos
professores em relação aos conteúdos de seus eixos.
Em terceiro
lugar, verificar se os conteúdos ensinados levam em consideração a experiência
ou não dos alunos e o grau de conhecimento que já possuem. Se isto ocorre,
verificar de que maneira a experiência do aluno é incorporada nos novos
conteúdos propostos e se tem avançado para além dela, e quais as conseqüências
que se pode observar. Como se dá esta incorporação (ou não) nos diferentes
eixos. Alguns eixos, por sua natureza, podem ser facilitadores dessa
incorporação.
O trabalho do coordenador será de assessoria no
processo ensino-aprendizagem, desenvolvido na relação professor-aluno. Requer,
portanto, o conhecimento não apenas dos alunos, mas também das condições
concretas, pessoais e profissionais dos professores. Sobre a questão dos
conteúdos que estarão sendo ensinados remete, necessariamente, à questão dos
conteúdos que estarão sendo aprendidos.
A prática da
troca de informações entre professores em conjunto em horário de HTPC ou HTPP
pode favorecer a aprendizagem, na medida em que se fornecem parâmetros para
alterações metodológicas, novas articulações de conteúdos não previstos para
melhor compreensão do aluno, etc.
Dialogar para criar um ambiente em que todos
participem coletivamente, administrar conflitos, ceder a idéias dos outros,
fazer com que as pessoas participem com suas idéias, façam e recebam críticas e
aceitem os consensos. Atuar democraticamente (e internamente), levando o
educador à reflexão da sua prática, gerando assim, questões para o debate
constante a que podemos chamar de formação continuada docente.
O Coordenador Pedagógico tem a tarefa de
manter-se atualizado, realizando leituras específicas da sua área de atuação
bem como a respeito de assuntos de interesses da escola. Ou seja, o Coordenador
Pedagógico também está inserido no processo de formação continuada, formando e
sendo formado em sua prática.
Estimular os professores a agirem,
superarem, desempenharem com qualidade suas atividades e desenvolvendo-se em
sua formação continuada e no trabalho com os alunos, buscando novas teorias e
práticas educativas se necessário for.
Toda atividade
da criança, dentro ou fora do espaço escolar, tem importância na sua formação e
no seu desenvolvimento pleno, sejam experiências positivas ou negativas. Com a
formação continuada o professor, deverá se sentir mais preparado a contribuir
para que a criança entenda e consiga absorver o conhecimento existente nas
experiências.
A Coordenação Pedagógica tem por finalidade
ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola, dar orientação em questões
pedagógicas e principalmente dar assistência aos professores, alunos e pais, de
forma individual ou em grupo, buscando por um melhor desenvolvimento e
aprendizado. Objetiva também garantir a unidade e a continuidade da ação
educativa, atuando antes, durante e após o processo de aprendizagem, em todos
os níveis de sua competência, desenvolvendo atividades que promovam atitudes
positivas necessárias ao convívio social e a melhoria da vida escolar.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Os redirecionamentos
das tarefas do coordenador na perspectiva do fazer pedagógico valorizam, pois,
a sua atuação na escola. Esta proposta não se efetuará sem dificuldades, que
precisam ser enfrentadas e que apenas apontaremos nos limites desta análise.
A primeira
delas refere-se à própria formação do coordenador pedagogo em trabalho que precisa
estar se atualizando constantemente para melhor auxiliar o professor. A segunda
implica na revisão do processo de trabalho no interior da escola, vinculada à
função social desta. Esta questão remete à necessidade de discutir as relações
de poder e competência para o desempenho das tarefas pedagógicas. E, sobretudo,
assumir o compromisso de transformar internamente a escola para colocá-la a
serviço da democratização do ensino.
Com o avanço
na educação e da forma de ver a criança,
as creches passaram a não ser somente
assistêncialistas e começaram a desenvolver o seu papel fundamental, que é
contribuir para a formação do ser humano, o educar e o cuidar, pois a criança é
indíviduo e cidadão, sujeito construtor e transformador de sua própria
história, não simplesmente um futuro adulto.
O coordenador deve preocupar-se
em ocupar as reuniões pedagógicas com assuntos de interesse e formação, recados
e avisos devem ocupam espaços de tempo bem pequenos, breves e
escritos para que não haja dúvidas, estar atenta a não ser conivente com
posturas inadequadas dos educadores e considerar as dificuldades que alguns
deles encontram em discernir o lugar apropriado para manifestar seus descontentamentos
individuais e pessoais. As reuniões na escola em que trabalho tem sido
proveitosas pela competência das profissionais que ali se encontram, buscando
sempre novas alternativas, estudos e ideias, para potencializar o trabalho
entre os integrantes da equipe, visando o aprimoramento do trabalho pedagógico
e o sucesso escolar da criança.
O grupo de educadores deve ter
consciência de que o espaço das reuniões constitui-se em uma das instâncias em
que a construção do coletivo dos educadores se concretiza, facilitando as
mudanças e inovações para uma prática pedagógica centrada na aprendizagem da
criança. O coordenador articula a equipe de educadores para a implantação de
novos desafios, criando condições para que as ações sejam pensadas, repensadas
e compartilhadas neste espaço que tem o potencial de desvelar os avanços,
fracassos, dúvidas e dificuldades, servindo de suporte que acerca das
necessidades e dificuldades que os educadores encontrem em seu cotidiano, o
direcione.
Na valorização deste momento, o
coordenador deve pautar a reunião (htpc) de: “ação-reflexão-ação”, a
interdependência, a abertura profissional, a colaboração e o respeito à
capacidade do educador em enfrentar desafios relacionados ao seu cotidiano na
escola, e para que ele consiga se superar é necessário estar sempre estudando ,
compartilhando aprendizado e buscando junto ao coordenador e a equipe, material
necessário para se enriquecer neste momento ou em momento individual. Neste
sentido, educadores e coordenador assumem o papel de formadores, torna a
reunião (htpc) um espaço de valorização dos saberes compartilhados,
redimensionando a atuação pedagógica e sua formação.
Hoje o educador acaba sendo o mediador principal na
formação da criança, é necessário criar e sinalizar condições para que a
criança adote atividades, valores e hábitos necessários a um bom convívio
social. Num contexto de desenvolvimento além de prestar cuidados físicos, criar
condições para o desenvolvimento cognitivo, simbólico, social e emocional.
O educador tem
que cuidar e educar. Na educação infantil o cuidar e o educar tem que andarem
juntos, porém é muito importante que educadores(as) e pais tenham bem clara a
concepção do que é educar e o que é cuidar. O cuidar é uma necessidade do ser
humano. Educar são os ensinamentos e descoberdas da aprendizagem que as pessoas
adquirem em todo o seu desenvolvimento.
O cuidar e o educar juntos são uma função
pedagógica que permite o desenvolvimento da criança em sua
diversidade e em sua realidade individual na formação de sua autonomia.
Sendo
várias as dificuldades e os problemas enfrentados pelos educadores, coordenação
e direção, para a participação dos pais na vida educacional dos filhos, juntos
devemos buscar na prática diária propostas teóricas e legais, principalmente
neste momento em que todas as posições mais recentes em educação ressaltam a
necessidade da revisão do papel da escola na sociedade.
Pensar
e realizar um trabalho com maior participação dos pais e educadores é o papel do
Coordenador Pedagógico, e a possível contribuição que a minha proposta procura
dar refere-se aqui a um trabalho persistente de participação na educação, que
consiste essencialmente no desenvolvimento de um clima positivo de trabalho
resultante da confiança mútua e do desejo firme de juntos obtermos êxito pleno.
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