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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
DEVER E CASA E TAREFA DA ESCOLA
ROSELY SAYÃO
Clipping Educacional - jornal Folha de São Paulo
Pai e mãe que chegam do trabalho e, em vez de se dedicarem ao relacionamento com o filho, vão estudar junto com ele. No início, com paciência para explicar tudo nos mínimos detalhes. Pouco tempo depois, sem paciência alguma e, não raramente, chegando aos gritos com o filho.
Alguns pais me disseram que irão fazer o filho -e falo de crianças com menos de 11 anos- estudar todos os dias com professores particulares para "recuperar" toda a matéria dada desde o início do ano. Só assim, me disseram, o filho conseguirá aprender a matéria apresentada agora, já no último bimestre.
Tenho pena dessas crianças. Em primeiro lugar, porque pais e escolas pensam que o processo de aquisição de conhecimento é igual ao de escalar um morro: antes de chegar ao topo seria preciso dar muitos passos.
Essa ideia está ultrapassada, tanto quanto nossa organização escolar seriada que agrupa os alunos por idade.
Como diz Ken Robinson, autor inglês que trata da criatividade e da inovação em educação, a data de fabricação das crianças não é o que as agrupa quando se trata de aprendizagem do conhecimento. São seus ritmos e modos de aprendizagem.
Em nosso país, o mantra de que os pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos não é questionado, tampouco problematizado.
Ponto para a nossa ideologia escolar, que consegue, desse modo, delegar aos pais tarefas que são da instituição de ensino. E como tem escola reclamando que os pais delegam a elas suas responsabilidades, não é?
O fato é que com a família em transição e a escola congelada seria preciso rediscutir as funções de ambas e, inclusive, criar as bases do que poderíamos chamar de "parceria escola-família".
O que os pais podem fazer para ajudar o filho que precisa reagir em sua vida escolar? Eles podem, por exemplo, ajudá-lo a entender que conhecimento exige esforço.
Uma ótima atitude a se tomar é organizar o dia do filho para que ele tenha horários de estudo -entre outras coisas- e um local para fazer isso longe das tentações que costumam ser estimulantes para ele.
Insistir para que o filho "grude a bunda na cadeira" até conseguir estudar e focar sua atenção é outra atitude favorável que complementa a primeira.
Nem a escola ensina isso. Basta o estudante experimentar alguma dificuldade que ele pede para ir ao banheiro, tomar água etc. E a escola permite, ou seja, não ensina que aquela dificuldade pode ser superada com esforço e concentração.
Conversar com o filho a respeito da matéria que ele estuda, fazer perguntas que a escola não faz, ajudar o filho a fazer relações entre o tema e a vida ou mostrar a ele algumas dessas relações também incentivam bastante a criança a entender o que é que ela estuda, afinal.
Sim, os pais podem, como nós acabamos de ver, ajudar o filho em sua vida escolar, mas não como se fossem eles os professores. Podem ajudar como pais, que nem sequer precisam saber o conteúdo das lições.
Se não fosse assim, como é que tantas pessoas com pais analfabetos conseguiriam estudar?
Os pais devem ajudar ensinando a atitude diante do estudo. Simples assim. Mas é algo tão difícil de realizar quanto simples.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
fonte: http://www.udemo.org.br
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Ler para uma criança contribui para sua educação e bem-estar.
ITAÚ CRIANÇA
Entenda
Ler para uma criança é um gesto simples e muito importante. Por meio dele, contribuímos para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudamos a mudar para melhor o futuro do Brasil.
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Histórias podem mudar a história de uma criança.
Crianças que ouvem a leitura de histórias aprendem melhor, desenvolvem a capacidade de se expressar e se comunicar com os outros. -
Ler para uma criança contribui para a garantia de seus direitos.
Quando um adulto lê para uma criança, oferece a ela o acesso à cultura, ao lazer e à educação. Além disso, a leitura aproxima o adulto e a criança e possibilita que compartilhem bons momentos.
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As crianças de hoje cuidarão do país amanhã.
São 18 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos que definirão o futuro do país daqui a 30 anos. -
Você pode ser um grande leitor.
Aventure-se e leia. Ao ouvir sua leitura, a criança vai se familiarizando com a linguagem, construindo seu vocabulário e ampliando sua capacidade de compreender o mundo.
Divulgue
Sua missão: ler e inspirar.
Para cuidar do presente e do futuro das crianças dependemos de um importante personagem: você.
Por isso, leia para uma criança e incentive outro adulto a fazer o mesmo.
Ler para uma criança contribui
para sua educação e bem-estar.
Esse é o papel e a responsabilidade de todos nós. Acredite.Ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos muito
positivos no seu desenvolvimento.
E quanto mais pessoas toparem essa aventura, mais feliz
será o final dessa grande história.
Pratique
Queremos que a experiência de leitura entre você e uma criança seja muito positiva.
Aqui tem livros e outros recursos: tudo para que a conexão aconteça de verdade.
Receba gratuitamente a Coleção Itaú de Livros Infantis
JÁ FIZ MINHA ASSINATURA NO ANO PASSADO E RECEBI OS LIVROS, ESTE ANO TAMBÉM E LOGO RECEBEREI, INSCREVA-SE TAMBÉM E TRANSFORME UMA CRIANÇA EM CRIANÇA LEITORA . MAGDA
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